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| [1] Em dezembro do ano passado, 145 focos de queimadas foram registrados em Roraima |
Roraima atravessa o seu
período mais seco do ano, época em que também se registra a redução no volume
do rio Branco, o principal do Estado, além de ser uma estação favorável para a
incidência de queimadas. Porém, a boa notícia é que neste mês de dezembro, o
índice de focos de queimadas é inferior ao mesmo período do ano passado, com um
total de 103 focos, contra 145 em dezembro de 2015, de acordo com dados da
Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh).
Rogério Martins,
presidente da Femarh, explica que dois fatores motivaram o resultado positivo
no número de queimadas neste final de ano, principalmente a intensificação nas
fiscalizações em todo o Estado.
“São dois fatores que ajudaram nesta redução dos
focos de queimadas, em relação ao mesmo período do ano passado. Um deles é o
fenômeno “El Niño”, que não temos esse ano, e está ocorrendo um período de
chuva ainda, o que nos ajuda muito. E o outro fator, é uma intensificação na fiscalização
e no monitoramento. Estamos com toda a equipe de monitoramento atenta, e
diariamente fazemos esse levantamento para irmos ao local e verificarmos se
aquele foco foi autorizado” disse.
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| [2] Neste período seco, rio Branco também registra diminuição em seu volume |
Ainda de acordo com o presidente da Fundação, uma
área de atenção em relação a queimadas em Roraima, é a região Sul do Estado, já
que até agora, o município de Caroebe registra a maior incidência de incêndios.
“O Sul do Estado hoje é uma região que tem uma tendência
maior, devido ser uma região de floresta. E em regiões de floresta existem as
áreas de desmatamento que é permitido por lei, no qual a pessoa pode realizar a
supressão vegetal, desde que se faça o licenciamento ambiental, solicite a
retirada da vegetação e faça a solicitação de autorização de queimada. Então
isso é possível de se realizar, mas a Fundação está monitorando para não
perdermos esse controle” destacou Rogério.
Outro ponto importante, é que donos de propriedades
rurais e agricultores, devem solicitar uma autorização junto a Femarh, antes de
realizar qualquer procedimento de queimadas em seus terrenos. Rogério Martins
também ressalta que os incêndios realizados de forma irregular e sem uma
licença ambiental, podem ocasionar multas aos responsáveis pelas áreas
atingidas. E no apoio as fiscalizações e combate aos focos de queimadas em
Roraima, a tecnologia tem se tornado uma aliada de grande importância.
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| [3] Pedidos de autorização para queimadas devem ser solicitados na Femarh |
“Nós estamos com dois drones, no qual, não precisa
o fiscal ou o analista ir até o local, de longe ele pode monitorar. Temos
também uma central de monitoramento via satélite aqui. Então a tecnologia hoje nos
ajudar a fazer este monitoramento inclusive à distância. Por isso é preciso
solicitar a autorização porque vamos saber se estão queimando com autorização
ou sem autorização, e sem a permissão a pessoa estará passível de multa”, frisou.
No início de novembro, o Comitê de queimadas,
coordenado pela Femarh, se reuniu na sede do Corpo de Bombeiros para definir
diretrizes e estratégias de atuação, durante todo o período de estiagem,
previsto para vigorar até meados de março de 2017.
Robson Moreira
IMAGENS:
[1] https://jbr-arquivos-online.s3.amazonaws.com/site/imagens/tinynoticias2012/23cid3f5_1000x666jpg_229.jpg
[2] Robson Moreira
[3] http://www.portal.rr.gov.br/arquivos/noticias/_miniaturas/FEMARH-Rogrio-fotos-fernando-Oliveira-6.jpg
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